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Conclusões:


        O estilo de desenvolvimento que caracteriza os softwares free não deve ser encarado como um concorrente direto dos sistemas tradicionais, mas sim como um conjunto de diretivas éticas, e econômicas, que certamente colaborariam para o avanço da informática, hoje tão atravancada por questões de segredos industriais e concorrências desleais.

        Além disso, o modelo estabelecido incentiva diversos programadores a estudar, pensar, inovar, e pelo próprio gosto da conquista, que provavelmente é muito maior do que um funcionário de uma software-house obtém com seu trabalho.

        O que irá acontecer ao longo dos anos, é que possivelmente o avanço dos esforços da comunidade free irá restringir os softwares proprietários aos seus níveis mais específicos, já que praticamente todas ferramentas e serviços auxiliares podem ser desenvolvidos de forma free, hoje em dia. Isso seria a verdadeira integração entre software free e proprietário: as empresas distribuiriam o código de suas ferramentas auxiliares, para que possam ser melhoradas pelos próprios usuários, e mantendo o direito sobre a sua invenção essencial, seu kernel.

        E emprego para desenvolvedores free não pode ser considerado um problema. Os que já não tem suas empresas ou seus empregos, e fazem softs free apenas por hobby, tem como grande chance o “outdoor” que é um software bem desenvolvido. São comuns os desenvolvedores de sistemas free conhecidos que hoje trabalham como consultores e  projetistas em grande empresas, sem deixar o seu hobby de lado e sonhar com um futuro totalmente free.
 

         “The information must flow.”

 

 
 
 

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